Aguilera: desafios e a missão de levar o Paysandu à Série A

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Com o fim da temporada, o trabalho da diretoria se torna mais intenso. Os bastidores fervem com planejamento estratégico, negociações e a busca por reforços para fortalecer a equipe para o próximo ano.É um momento fundamental para construir uma base sólida e competitiva para a temporada que se aproxima. E quando se trata de um clube de massa, a pressão e as exigências são ainda maiores.Conteúdo Relacionado:Paysandu planeja reformulação total com até 15 contrataçõesPaysandu e a indefinição sobre o goleiro Matheus NogueiraNo caso do Paysandu, o clube vive um momento de transição de diretoria. Atual presidente eleito, Roger Aguilera conhece bem as responsabilidades, já que era vice da gestão de Maurício Ettinger.O mandatário bicolor participou do programa Bola na Torre, da RBATV, e conversou com os jornalistas Guilherme Guerreiro e Giuseppe Tommaso. Aguilera revelou a maior ambição que tem à frente do Papão."Eu quero colocar o Paysandu na Série A. Isso é um sonho para mim. Sei que não é fácil, pois existem outros 19 clubes na Série B com o mesmo objetivo. Mas não acho uma coisa fora de série. Vejo, escuto e converso por aí e as pessoas falam que é preciso se consolidar na Série B, passando dois, três anos e depois partir para uma Série A. Discordo e penso completamente diferente disto. Porque tudo é ter transparência", destacou. Uma das prioridades do novo presidente é se aproximar do torcedor para entender o lado daqueles que formam o maior patrimônio do clube, assim como quer ver a Fiel entendendo o que ele faz à frente do clube."Eu não era adepto à rede social e agora tenho Instagram para que os torcedores entendam o que é ser presidente do Paysandu, quais as obrigações, o que é feito. E a gente precisa ter essa relação com o torcedor porque, imagina: hoje, o Paysandu tem um orçamento X, se eu levar o Paysandu para uma Série A, aumento três vezes o orçamento do clube. Então, a Curuzu, o CT vão ser um canteiro de obras. Óbvio que iria revelar para o torcedor que teria dificuldades em um primeiro momento de Série A, mas o clube vai ganhar 5 a 10 anos de gestão de investimentos, seja na Curuzu, CT, na sede, num todo. É isso que o torcedor tem que entender", ressaltou. Neste primeiro momento, o Lobo tem a missão de formar um elenco forte para a temporada 2025. Entretanto, existe uma responsabilidade fiscal que o clube precisa seguir para não se complicar."Eu sou uma pessoa que, apesar de ter pouco tempo com rede social, tenho a sensibilidade de poder estar olhando tudo o que está acontecendo e ficar ciente com o que o torcedor pensa, além dos veículos de comunicação. Muitos atletas são oferecidos para nós e eu tenho o interesse de trazer, mas hoje, a minha maior equação em cima do clube é o orçamento. Quando eu tenho destinado ao futebol? É o valor X. Nós já fizemos o orçamento e temos que formar o elenco dentro disso. Existe interesse em atletas que atuaram bem, mas que possuem o salário acima. Como vou fechar? Por isso é preciso ter esse elo mais próximo para eles entenderem", finalizou.

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