Harder confirma 'nega' ao Brighton e elogia Hjulmand: "Quando cheguei..."

Conrad Harder concedeu, esta quinta-feira, uma extensa entrevista ao jornal Tipsbladet, na qual confessou que esteve em contactos com os ingleses do Brighton antes de rumar ao Sporting, que fez uma proposta repentina para o contratar.

 

"É uma grande mudança, mas senti-me preparado para ela. Não podia dizer que não quando surgiu a oportunidade. Era uma proposta muito convidativa e há muitas coisas positivas a dizer sobre o Sporting. É um clube enorme, que está a ter bons resultados na Liga e na Europa, por isso não havia muitas razões para dizer não. É também um grande sonho para mim ir para o estrangeiro e realizá-lo aos 19 anos", afirmou o jovem, que regressou à Dinamarca para vestir a camisola da seleção sub-21.

"Claro que houve um diálogo (com o Brighton), mas penso que o Sporting era mais apelativo para mim. Tinham um plano melhor para mim e foi com base nisso que fiz a minha escolha. Não estive em todas as chamadas, mas a oferta surgiu muito rapidamente, pelo que tive de participar. Chegou ao fim e de repente, por isso tive de participar. Mas, por outro lado, também joguei o jogo contra o AGF e fiz uma assistência, e era importante para mim terminar bem. Quando surge uma proposta desta magnitude, é difícil para o Nordsjælland dizer que não. Pouco tempo antes, tinha assinado um contrato com o Nordsjælland e estava incrivelmente feliz por lá estar, mas quando o Sporting chegou, é difícil dizer não", vincou.

Harder confessou que Morten Hjulmand, capitão dos leões e compatriota, teve um papel fundamental na sua escolha e falou ainda sobre a mudança para Lisboa.

"É uma grande mudança, mas eu estava bem preparado. Também falei com o [Morten] Hjulmand, que também me tinha preparado, mas ainda não me tinha apercebido da loucura que seria até chegar aqui. Tivemos uma conversa telefónica antes da mudança e, de um modo geral, ele significou muito para mim no meu início. Pouco depois da minha chegada, estive a jantar em casa dele com a mulher. Isso mostra algo sobre ele como pessoa, e faz toda a diferença ter outro dinamarquês com quem se pode ter uma pequena ajuda", prosseguiu.

"Portugal? Obviamente, é uma loucura e aconteceram muitas coisas, como a minha estreia na Liga dos Campeões e a minha estreia como titular num curto espaço de tempo, marcando um golo. Foi uma loucura incrível tornar-me um rosto reconhecido, mas tentei manter os pés no chão e lidar com isso da melhor forma possível. Quando vim para cá, pensei que podia andar à vontade. Mas não posso andar nas ruas sem boné e óculos de sol. Não me importo porque toda a gente é muito simpática e respeitadora comigo, mas é preciso habituarmo-nos", finalizou.

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