"Portugal é grande montra e Jorge Mendes participa em muitas operações"
Hoje às 04:36 AM
Antonio Adán não esquece aquilo que viveu ao serviço do Sporting. O guardião espanhol de 37 anos colocou, no último verão, um ponto final na ligação de quatro anos com os leões, mas não tem dúvidas em nomear Rúben Amorim como o treinador que "mais o marcou". Em extensa entrevista ao jornal AS, publicada este domingo, Adán recordou a forma como entrou e saiu de Alvalade.
"Creio que o clube teve outro pensamento e apostou em gente mais jovem e percebo que não quisessem que eu passasse a ficar no banco. Falámos entre todos e decidimos que era melhor finalizar aquela etapa", começou por referir Adán, antes de recuar até ao verão de 2020.
"Quando cheguei estavam há 19 anos sem ganhar a Liga. Graças a estes quatro anos o clube conseguiu recuperar financeiramente. As vendas de Nuno Mendes, Matheus Nunes, Pedro Porro... O Sporting tem feito muito dinheiro todos os anos conseguindo uma vaga nas competições europeias. Portugal é uma grande montra e a verdade é que Jorge Mendes participa em muitas operações", apontou Adán, sublinhando a confiança que sentiu desde o primeiro dia.
"Desde o primeiro dia senti que confiavam muito em mim. Poderia ter ficado em Espanha, mas queria jogar numa equipa estrangeira que lutasse para ganhar títulos e que competisse na Europa. Acertei porque aquilo que conseguimos no primeiro ano foi espetacular. Não só o título da Liga, como também nas Taças e fui eleito o melhor guarda-redes do campeonato. Era para ficar dois anos e acabei por ficar quatro", apontou o guardião espanhol que se encontra sem clube.
Recorde-se que Antonio Adán deixou o Sporting com duas Ligas, duas Taças da Liga e uma Supertaça no palmarés.
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