Tudo poderia ser diferente. Iniesta ficou a 246 votos... do Real Madrid
10/10/2024 06:21 AM
Andrés Iniesta é a prova viva que um adepto do Real Madrid pode ajudar o rival Barcelona a subir uns 'degraus' na elite do futebol, de tal forma que, na passada terça-feira, o anúncio do fim de carreira, aos 40 anos, deu que falar um pouco por todo o mundo. Mas poderia toda esta história ter sido escrita ao serviço dos merengues?
O Diario AS recordou, esta quinta-feira, o dia 3 de julho de 2006 como aquele que terá sido decisivo para impedir que o médio espanhol deixasse os catalães para rumar ao clube do coração - que deixou uma mensagem especial a propósito do fim de uma era -, sendo que tudo ficou à distância de... 246 votos.
Na sequência da saída de Florentino Pérez do emblema do Santiago Bernabéu, na sua primeira passagem que coincidiu com a "turbulenta reta final" da primeira era dos Galáticos, José Antonio Camacho integrou a candidatura de Juan Palacios - rodeado ainda dos ilustres Pirri, Del Bosque, Míchel, García Remón e Ángel Nieto -, prometendo que iria pagar 60 milhões de euros por Iniesta, mas o resultado das eleições não o permitiu.
Numa turbulenta e polémica campanha eleitoral, Juan Palacios perdeu a corrida pela presidência do Real Madrid para Ramón Caldéron, por apenas 246 votos (8.098 contra 8.344), tratando-se do número de votos que impediu que Andrés Iniesta provocasse uma troca entre rivais, numa altura em que já tinha feito quatro épocas na equipa principal dos catalães. O resto, já se sabe, foi uma longa história ao serviço do Barcelona, iniciada na formação, em 1996, e encerrada em 2017/18, altura em que rumou aos japoneses do Vissel Kobe.
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