G.D.Chaves 0 - F.C.Porto 3. Num mau espectáculo, uma vitória natural, mas uma exibição com pouco brilho

 

Já sem hipótese de chegar ao 1° e 2° lugar e em disputa com S.C.Braga e Vitória S.C. pelo 3°, o FCP viajou até Trás-os-Montes para defrontar o G.D.Chaves, penúltimo e numa situação desesperada, quase despromovido.


Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Zé Pedro, Otávio e João Mendes, Francisco Conceição, Varela, Nico e Pepê, Taremi e Evanilson, o conjunto de Sérgio Conceição entrou com Taremi sobre a esquerda, Pepê pelo meio e a tentar impor-se, mas tudo muito lento, previsível, sem pressão e sem criar perigo - o primeiro remate à baliza só aconteceu aos 13 minutos e longe do alvo.
O Chaves defendia com muitos e procura sair no contra-ataque.
O primeiro ataque bem elaborado dos Dragões foi obra de Francisco Conceição, Evanilson não aproveitou a passe atrasado.
Portistas continuavam com muita bola, mas conseguiam pouco, nada de relevante acontecia.
Ao minuto 24 o árbitro marcou uma falta perto da área contra o Chaves, flavienses reagiram mal, Junior Pius viu amarelo. Francisco Conceição cobrou muito bem o livre e adiantou o FCP - finalmente um lance de bola parada a resultar em golo. Há quanto tempo o Porto não marcava um golo de livre? Três anos, como disseram na Sport TV?
No minuto seguinte o jogador que tinha visto o amarelo, levou o segundo, transmontanos com 10 a partir do minuto 28, vida facilitada para a equipa de Sérgio Conceição.
Apesar de estar em vantagem numérica e ter muita posse, o FCP não incomodava muito o último reduto da equipa da casa.
So já perto do intervalo, minuto 41, Evanilson esteve perto do  segundo golo. Golo que surgiu logo depois, João Mendes aproveitou uma falha do guarda-redes do Chaves e na ressaca atirou a contar. O VAR, Hugo Macron Miguel, invalidou. Porque não estou certo que foi uma decisão correcta, vou esperar pelos especialistas.
Não contou aí, contou já no tempo de desconto. Triangulação Pepê, Taremi e Evanilson a fazer, agora sim, o 2-0.

Jogo chegou ao intervalo com Dragões naturalmente na frente, resultado que podia ser mais dilatado, numa exibição que não foi nada de especial.

Na segunda-parte com dois golos de vantagem e mais um jogador, bastava não complicar.
O primeiro lance de perigo foi junto à baliza de Diogo Costa. Reagiu o FCP,  instalou-se no meio-campo da equipa da casa, jogava-se quase só junto à área do Chaves, mas não estava fácil encontrar espaços e traduzir em golos a superioridade notória. Tudo muito lento, denunciado, sem dinâmica, acutilância. Um exemplo, Pepê sozinho e com tudo para fazer golo, preferiu passar.
Aos 65 minutos saiu Martim Fernandes e entrou Romário Baró.
O jogo estava uma pasmaceira, até que aos 72 minutos uma arrancada de Pepê foi travada em falta, penálti bem assinalado, Taremi fez o terceiro.
Com o FCP em ritmo de treino e o Chaves sem possibilidade de perturbar, o jogo arrastava-se.
Ao minuto 79 saíram Nico e Evanilson, entraram Eustaquio e Namaso.
Aos 83 o treinador dos portistas esgotou as substituições, entraram e em estreia, o jovem de 17 anos Gonçalo Sousa e também Gonçalo Borges, saíram Francisco Conceição e Taremi.
O jogo chegou ao fim sem mais nada digno de resisto e com a vitória tranquila e natural do FCP por 3-0.

Apesar de algumas ausências, frente a uma equipa praticamente condenada à descida e a jogar com 10 desde muito cedo, foi uma vitória que se tornou natural, mas um espectáculo sem grandes motivos de interesse e uma exibição que não foi brilhante.  



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