Moreirense 0 - F.C.Porto 3. Mesmo que à condição, Dragões chegam à liderança

 

De regresso a Moreira de Cónegos para defrontar um Moreirense que já o eliminou da Taça de Portugal e para o campeonato empatou com o Benfica - só não ganhou porque foi espoliado - e derrotou o Sporting, o FCP tinha pela frente um obstáculo difícil, mas que era imperativo ultrapassar. Porque a conquista dos três pontos permitia-lhe chegar à liderança, mesmo que à condição, porque uma vitória fora e num campo tradicionalmente complicado para os portistas, traria alguma tranquilidade e confiança a uma equipa que joga sobre brasas. Ultrapassou e mesmo que à condição, vai dormir na liderança do campeonato.


Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Otávio e Galeno, Eustaquio, Nico e Rodrigo Mora, Fábio Vieira, Samu e Pepê,Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Otávio e Galeno, Eustaquio, Nico e Rodrigo Mora, Fábio Vieira, Samu e Pepê, o FCP entrou com mais bola, Moreirense a tentar contra-atacar. Em cima do minuto 16 saída rápida dos portistas, excelente assistência de Rodrigo Mora para um gesto técnico perfeito de Samu, que de cabeça inaugurou o marcador. Tal como na Taça de Portugal, Dragões na frente do marcador. Era importante não adormecer à sombra da vantagem mínima, ir à procura do 2° golo. A perder o Moreirense subiu e começou a pressionar mais à frente, mais dificuldades para os portistas em sair, pior, a darem algum espaço. Quando faziam bem o último passe saía mal. Aos 33 minutos Pepê derrubado na área, penálti que nem árbitro nem VAR não viram. Estes critérios são um espanto. Depois do golo deixou de haver Porto. Nunca mais a equipa de Vítor Bruno conseguiu superiorizar-se, fazer jogadas com alguma qualidade, criar perigo. Não se percebe este adormecimento, esta incapacidade de ir à procura de aumentar a vantagem. Ainda por cima deixa que o adversário passe a ter mais bola, acreditar que pode marcar.  

O jogo chegou ao intervalo com portistas em vantagem, mas tirando o golo, sem terem feito muito por isso, diga-se em abono da verdade.


Depois de um intervalo longo, culpa do FCP que é useiro e vezeiro nestas coisas - quando se perde tanto tempo é sinal que a exibição não agradou e foi preciso corrigir muita coisa.

O jogo recomeçou com Dragões com o mesmo onze e na expectativa. Quando tinha a bola era tudo muito confuso, dificuldade em tocar rápido e sair com perigo. Obviamente o Moreirense aproveitava e chegava à frente com propósito e perigo.

Só perto da hora de jogo o FCP melhorou, conseguiu ter bola, construir algumas jogadas, mas era tudo muito lento, pouca objectividade e contundência.

Aos 63 minutos saiu Pepê, entrou Iván Jaime.

Com o resultado a não sair da diferença mínima e os de Moreira de Cónegos a acreditar, Rodrigo Mora tirou um coelho da cartola, após uma série de ressaltos, aumentou a contagem. Era preciso manter a concentração, não facilitar, não deixar o Moreirense entrar no jogo. Samu perto do 3°. Era um período em que mais confiante, a jogar e pressionar melhor, o FCP podia ter feito outro golo. Mas não podia facilitar, o Moreirense ia tentando.

Ao minuto 82 entraram André Franco e Gonçalo Borges, saíram Rodrigo Mora e Fábio Vieira. E foi André Franco a fazer o 3° num período em que a equipa, hoje toda de azul, tinha espaço, ia aproveitando bem e até podia ter marcado mais golos.


O jogo terminou com a vitória clara e que não merece discussão, de um Dragão que depois do 2° golo, mais tranquilo e confiante, teve um uma parte final de jogo mais de acordo com o que se exige ao conjunto da Invicta.


E assim vai dormir, mesmo que à condição, na liderança do campeonato.


Nota final:

Lamentável que aqueles que tanto se incomodaram com alguns assobios ao presidente JNPC, num passado não muito distante, persistam em levar tarjas de afronta e falta de respeito ao presidente AVB. Já cansa. Assim vão ficar cada vez mais isolados...


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